No século 19 o povoamento da Vila Bueno se consolidava e gerava condições para que a Vila fosse elevada a distrito de Jaguary, o homem que arquitetou o nascimento desta nova cidade paulista, coronel Amâncio Bueno, imprimia ações para urbanizar o novo núcleo. Foi assim, pela necessidade de ter uma casa no Centro da Vila, que servisse de moradia e também facilitasse a sua atuação política em prol de moradia e também facilitasse a sua atuação, que o coronel mandou construir uma ampla casa.
Para servir de modelo para as demais, era preciso ter um pé direito de quase 5 metros. Portas e janelas ornamentadas dentro dos critérios do melhor estilo vigente, o do ecletismo. Seria indiscutível a existência de um porão alto, com mais de dois metros e o telhado deveria ser revestido com a elegante platimbanda. Tudo muito bem-acabado e seguro. Era uma casa para durar séculos.
Para a nova Moradia, o coronel levou a família que formou com uma de suas mulheres, dona Ermelinda. Neste cenário entre determinações, romances e muitas viagens de negócios na região, o coronel ainda reservava um tempo para realizar reuniões de negócios com os seus contemporâneos fazendeiros de café.
Depois de ser residência do coronel, a casa serviu de abrigo para os estudantes do Colégio Rosa em 1889 por ocasião da implacável febre amarela, responsável pela dizimação de milhares de pessoas em Campinas. O destino da casa parecia estar conectado ao desenvolvimento da cidade, assim em 1886 foi lá, na casa do coronel que se deu uma importante eleição.
Assim, a casa que hoje abre suas portas para Casamentos, Mini weddings, outros eventos sociais e corporativos, para os executivos que frequentam Jaguariúna e desejam realizar seu evento em um lugar único e exclusivo, é um verdadeiro ícone de memória desta cidade, conhecê-la faz bem para os olhos e traz alegria ao coração.